sexta-feira, 15 de abril de 2011

Caern mobiliza técnicos para combate ao mosquito transmissor da dengue

Os frequentes registros de casos da dengue no Rio Grande do Norte e no Brasil preocupam os profissionais de saúde pública que mantêm o estado de alerta para prevenir uma epidemia da doença. Atenta ao problema, a Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte (Caern) está mobilizando todo o seu corpo técnico para adotar medidas de caráter preventivo nas instalações da empresa e nas residências dos empregados. Além disso, os educadores ambientais da Caern incluirão no trabalho de educação sanitária ações de conscientização quanto à importância de não deixar água parada sem cobertura, mesmo que seja para estoque.

A ação começou na sede da Caern, na avenida senador Salgado Filho, onde a empresa mantém uma área de 38 mil metros quadrados, a maior parte composta de espaços não construídos, cobertos por vegetação que protegem o lençol subterrâneo. Nesse local está o Reservatório de Água R-3, responsável pelo abastecimento de vários bairros do centro de Natal. As providências da Caern são voltadas para combate à formação de possíveis criadouros do mosquito aedes aegypti, especialmente agora com a ameaça de uma possível epidemia causada pelo surgimento do vírus tipo “D”.

O técnico em Segurança e Medicina do Trabalho da Caern, Álvaro Luiz Bezerra Lopes, informou que os três tipos de vírus causadores da dengue, “A”, “B” e “C” só contaminam o indivíduo uma vez, porque geram imunidade. Já n caso do vírus tipo “D”, por ser novo e não ter se propagado no Rio Grande do Norte, ninguém está imunizado, motivo para redobrar os cuidados. Os sintomas da doença são os mesmos, febre, manchas na pele, dores no corpo e, no caso do tipo “B”, conhecida como hemorrágica, sangramento em diferentes pontos do corpo do paciente.

O trabalho de prevenção e combate a dengue está sendo coordenado pelas Gerências de Desenvolvimento Humano e de Qualidade da Água e Meio Ambiente da Caern. Os responsáveis pelo funcionamento dos escritórios e unidades administrativas da empresa em todo Estado serão orientados a ficarem atentos e não guardarem água limpa para uso posterior porque as larvas do mosquito se propagam nesses ambientes.

Fonte: Assessoria de Imprensa da Caern

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